domingo, 13 de junho de 2010




 


Moldura de concreto.

Quando amamos queremos cuidar...
natural,perder o que se ama é doloroso...
em parte achamos que somos donos do que amamos...
talvez esse seja o preço...
diante a esse amor pintamos uma tela de cores
distorcidas,de tonalidade quente e fria ao mesmo tempo,nunca é em 3D,desenho indefinido,não sabe-se
o que ver nem o que verá,obra surrealista... 

  Muitas vezes pintamos outros personangens que sem querer fará parte dessa tela de histerias e mesmo sem essa tela está concluida, cheia de borrões e erros dos mais absurdos.Ignoramos esse fato e seguimos adiante.
emolduramos com concreto,forte e seguro...
e com esse quadro de moldura de concreto,começamos a
respirar eternidade diante a esse quadro, e ate expomos ao publico a fim de sermos aplaudidos (aplaudidos...pois é o que a maioria das pessoas querem,reconhecimento alheio de sua obra "o seu amor",querem aplausos,senão de nada o valerá)
Mas ao ver aquele quadro cada pessoa faz uma leitura,
algumas acham ridicula,outras bela, outras não entendem, e outras por maldade e egoismo roubam o quadro,talvez a própria musa inspiradora.
Quando se sucede a ultima opção entramos em desespero,passamos a respirar solidão e desilusão ao invez de eternidade e tudo passa a ser vacuo,
tudo passa a ser perecivel , sem brilho e cinzento ,sem vida ou graça,
tudo vira pó, o amor, o concreto, a vida...

by: Stardust.


image: Brian Viveros